domingo, 25 de março de 2012

Pós-Impressionismo




Alguns artistas consideravam o Impressionismo um estilo superficial que retratava apenas cenas passageiras e não dava muita importância aos sentimentos e acontecimentos políticos e sociais. Outros se sentiam insatisfeitos e limitados com a técnica impressionista. Dessa forma, muitas tendências surgiram na pintura no final do século XIX, e a essas diversas tendências foi dado o nome de Pós-Impressionismo.

Conheça alguns dos artistas que fizeram parte do Pós-Impressionismo:

Paul Cézanne (1839-1906):



 

Para Cézanne, seus quadros eram “construções da natureza” e não cópia dela. Ele estudava as formas geométricas e as proporções de cada objeto a ser retratado. Seus quadros são considerados reconstruções da natureza e dos objetos. Um dos temas preferidos de Cézanne são as naturezas-mortas (pintura de flores, frutas, objetos, animais mortos).

Georges Seurat (1859-1891):

Como Monet, Seurat abandonou a paleta e passou a utilizar cores puras, aplicando-as diretamente na tela. Ao agrupar as pinceladas em forma de pontos, Seurat criou uma técnica que recebeu o nome de pontilhismo.

O Banhista

Tarde de Domingo

Outros pós-impressionistas foram Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Van Gogh. Viveram na mesma época, chegaram a se conhecer, questionaram a sociedade e buscaram novos ideais, mas cada um encontrou seu próprio estilo artístico:

Henri Toulouse-Lautrec (1864-1901): Buscava inspiração nas figuras humanas, na realidade dos cabarés e bares da França do final do século XIX.
Baile no Moulin Rouge (Museu Filadélfia)
Lautrec

Paul Gauguin (1848-1903):

Perturbado com a sociedade européia moderna, que se preocupava com o materialismo e a ascensão social, deixa a Europa para buscar inspiração na Martinica e no Taiti, acreditando estar próximo à natureza e assim poder encontrar liberdade.

 Auto Retrato - Gauguin

Mulheres do Taiti -  Gauguin

Vincent van Gogh (1853-1890):

Tinha personalidade intrigante. Oscilava entre a alegria e a tristeza, a esperança e o desespero, o amor e o ódio. Vivia uma dualidade emocional. Pintar passou a ser seu refúgio. Utilizando cores fortes para expressar seus sentimentos, criou uma nova forma de fazer arte. Segundo ele, “pinto o que sinto e não apenas o que vejo”.

Um dia quando pintava ao ar livre em Auvers, deu um tiro no peito. Morreu dois dias depois, em 29 de Julho de 1890.

Apesar da curta carreira como pintor, aproximadamente 10 anos, o artista produziu cerca de 700 quadros. 


 Os Girassóis

 O Quarto de Van Gogh

Noite Estrelada





EXPRESSIONISMO


O termo expressionismo pode ser aplicado em qualquer momento da história da arte para designar a obra que abandona as idéias tradicionais e expressa a emoção do artista através de deformações e exageros de forma e cor. Nesse sentido, podemos chamar de expressionista o artista que dá importância aos sentimentos e às reações humanas diante dos fatos da vida, criticando a exploração do homem pela sociedade. O artista expressionista não retrata apenas o que vê, retrata também o que ele sente em relação ao fato que está presenciando, podendo para isso até deformar figuras.

A palavra expressionismo também foi utilizada para denominar uma tendência da arte européia moderna que predominou na arte alemã de 1905 a 1930 aproximadamente. Essa tendência pode ser vista como uma reação ao Impressionismo, que apenas se preocupava com as sensações de luz e cor e não com os problemas vividos pela sociedade da época. O Expressionismo tinha como objetivo expressar as emoções e angústias do homem do início do século XX. Um dos pintores que conseguiram expressar esses sentimentos em telas foi o norueguês Edvard Munch (1863-1944).


 O Grito

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