ARTE NO SÉCULO XX MODERNISMO
O século XX, sem dúvida, é um dos períodos
mais agitados da história. Um século de grandes descobertas, tragédias e
conquistas importantes: duas guerras mundiais, a invenção do avião, foguetes, a
chegada do homem à lua, avanços da medicina, aparecimento de doenças até então
desconhecidas, a revolução causada pela informática, enfim, tudo acontecendo e
sendo divulgado pelos meios de comunicação, influenciando assim o artista
moderno que a tudo vê com o seu olhar sensível e passa a se expressar
influenciado por esse mundo conturbado que o rodeia.
O caminho iniciado pela arte do século XX
apresentou múltiplas tendências, porém o artista não se preocupou em ajustar-se
a elas. A partir do início deste século o artista buscou e ainda busca novas
formas e diferentes meios e materiais para satisfazer a sua capacidade de
criação. Ele não está preso ao registro realista, pois a fotografia livra-o
dessa preocupação. Agora a maior importância é dada à criatividade e à livre
expressão. Nesse contexto, variados estilos convivem em uma mesma época e por
vezes até no mesmo lugar.
CUBISMO
No início do século XX, em Paris, Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-1963) criaram um
novo estilo artístico que rompeu com a idéia de arte como imitação da natureza
e abandonou as noções tradicionais de perspectiva.
Esses artistas procuravam novas maneiras de
retratar o que viam e, influenciados dor Cézanne, passaram a valorizar formas
geométricas e s retratar os objetos como se eles estivessem partidos. Todas as
partes de um objeto eram representadas num único plano ao mesmo tempo, como se
o artista visse esse objeto em vários ângulos simultaneamente. A esse estilo
chamamos de cubismo analítico. Nesse
estilo, há predominância de poucas cores (preto, cinza e tons de marrom e
ocre).
Jarro e o Cântaro - Picasso
Mulher sem camisa sentada
As mulheres - Picasso
Em algumas obras cubistas, o artista se
preocupou tanto em apresentar simultaneamente todos os lados de um objeto
escolhido, que, devido à fragmentação
excessiva desse objeto, ficou quase impossível reconhece-lo na pintura.
Dessa forma, os cubistas criaram o cubismo sintético, que buscou
recuperar um pouco a imagem real do objeto tornando as cores mais fortes e as
formas mais decorativas. Outra característica do cubismo sintético é a
utilização de colagem. Elementos como letras, números, pedaços de jornal,
vidros, madeira etc. foram introduzidos nas pinturas.
Três Músicos - Picasso
As obras de Pablo Picasso, foi dividida em
três fases:
A
fase azul-
Seu melhor amigo havia morrido e Pucasso
sentia-se sozinho e triste. Ao mesmo tempo ninguém comprava suas obras. Ele
estava quase passando fome.
Melancólico ele passa a pintar usando tons de
azul. O azul às vezes é uma cor muito triste.Todas as personagens dessa fase
parecem tristes e solitárias.
O Velho Violinista,1903 Inst. Arte de Chicago, Picasso
A fase
Rosa-
A fase azul terminou quando Picasso conheceu
uma moça chamada Fernanda. Eles se apaixonaram e logo suas pinturas passaram a
ter uma cor mais alegre. Esse foi o início da fase rosa.
Nessa fase, não só as cores mas também os
temas de Picasso eram mais alegres. Ele retratou a arte circence, geralmente
mostrando os artistas e seus animais. Entretanto, essa fase não durou muito
tempo, pois Picasso descobriu uma nova maneira de pintar, diferente e
emocionante.
Familia de Saltimbancos, 1905, Galeria
Nacional de Arte, Washington, de Picasso
Fase
Cubista-
Picasso desnvolve um novo estilo: o cubismo, que consiste em geometrizar
as formas. É como se a imagem tivesse sido quebrada em pequenos fragmentos.
Observe a imagem abaixo é possível distinguir
a mulher e o violão. Dá prá descobrir alguma outra coisa?
O Poeta
FOVISMO
Nos primeiros anos do século XX, um grupo de artistas, entre eles Henri
Matisse (1869-1954), Maurice de Vlamink (1876-1958) e André Derain (1880-1954),
passou a usar a cor como o elemento mais importante da obra de arte. Para eles,
o desenho, as linhas e a
Henri Matisse chegava a dizer que procurava pintar com a pureza de uma
criança ou de um selvagem, que usam a cor apaixonadamente. Em 1905, no Salão de
Outono de Paris, o crítico de arte Louis Vauxcelles, ao observar os quadros tão
agressivamente coloridos, os chamou de feras (fauves, em
francês), dando origem ao termo fovismo.
Os artistas fovistas usavam as cores puras, sem misturá-las, para obter
gradações de tons, de maneira instintiva e não intelectual. O fovismo
influenciou toda a arte desde o início do século XX até a atualidade.
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