Alguns artistas consideravam o Impressionismo
um estilo superficial que retratava apenas cenas passageiras e não dava muita
importância aos sentimentos e acontecimentos políticos e sociais. Outros se
sentiam insatisfeitos e limitados com a técnica impressionista. Dessa forma,
muitas tendências surgiram na pintura no final do século XIX, e a essas
diversas tendências foi dado o nome de Pós-Impressionismo.
Conheça alguns dos artistas que fizeram parte
do Pós-Impressionismo:
Paul
Cézanne (1839-1906):
Para Cézanne, seus quadros eram “construções
da natureza” e não cópia dela. Ele estudava as formas geométricas e as
proporções de cada objeto a ser retratado. Seus quadros são considerados
reconstruções da natureza e dos objetos. Um dos temas preferidos de Cézanne são
as naturezas-mortas (pintura de flores, frutas, objetos, animais mortos).
Georges
Seurat (1859-1891):
Como Monet, Seurat abandonou a paleta e
passou a utilizar cores puras, aplicando-as diretamente na tela. Ao agrupar as
pinceladas em forma de pontos, Seurat criou uma técnica que recebeu o nome de pontilhismo.
O Banhista
Tarde de Domingo
Outros pós-impressionistas foram
Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Van Gogh. Viveram na mesma época, chegaram a
se conhecer, questionaram a sociedade e buscaram novos ideais, mas cada um
encontrou seu próprio estilo artístico:
Henri
Toulouse-Lautrec (1864-1901): Buscava inspiração
nas figuras humanas, na realidade dos cabarés e bares da França do final do
século XIX.
Baile no Moulin Rouge
(Museu Filadélfia)
Lautrec
Paul
Gauguin (1848-1903):
Perturbado com a sociedade européia moderna,
que se preocupava com o materialismo e a ascensão social, deixa a Europa para
buscar inspiração na Martinica e no Taiti, acreditando estar próximo à natureza
e assim poder encontrar liberdade.
Mulheres do Taiti
- Gauguin
Vincent
van Gogh (1853-1890):
Tinha personalidade intrigante. Oscilava
entre a alegria e a tristeza, a esperança e o desespero, o amor e o ódio. Vivia
uma dualidade emocional. Pintar passou a ser seu refúgio. Utilizando cores
fortes para expressar seus sentimentos, criou uma nova forma de fazer arte.
Segundo ele, “pinto o que sinto e não apenas o que vejo”.
Um dia quando pintava ao ar livre em Auvers,
deu um tiro no peito. Morreu dois dias depois, em 29 de Julho de 1890.
Apesar da curta carreira como pintor,
aproximadamente 10 anos, o artista produziu cerca de 700 quadros.
Os Girassóis
O Quarto de Van Gogh
Noite Estrelada
EXPRESSIONISMO
O termo expressionismo
pode ser aplicado em qualquer momento da história da arte para designar a obra
que abandona as idéias tradicionais e expressa a emoção do artista através de
deformações e exageros de forma e cor. Nesse sentido, podemos chamar de
expressionista o artista que dá importância aos sentimentos e às reações
humanas diante dos fatos da vida, criticando a exploração do homem pela
sociedade. O artista expressionista não retrata apenas o que vê, retrata também
o que ele sente em relação ao fato que está presenciando, podendo para isso até
deformar figuras.
A palavra expressionismo também foi utilizada
para denominar uma tendência da arte européia moderna que predominou na arte
alemã de 1905 a
1930 aproximadamente. Essa tendência pode ser vista como uma reação ao
Impressionismo, que apenas se preocupava com as sensações de luz e cor e não
com os problemas vividos pela sociedade da época. O Expressionismo tinha como objetivo expressar as emoções e angústias
do homem do início do século XX. Um dos pintores que conseguiram expressar
esses sentimentos em telas foi o norueguês Edvard Munch (1863-1944).
O Grito
Puberdade
Nenhum comentário:
Postar um comentário